segunda-feira, 19 de março de 2012

Precognição



"As premonições são relatadas ao longo dos séculos, esse fenômeno já aconteceu com quase todas as pessoas, através de sonhos, pressentimentos, mas quando aguçado pode ser acionado voluntariamente. É a captação de ondas refinadas de alta vibração da quarta e quinta dimensão.

Pré-cognição segundo a doutrina espírita é a visão de um fato que ocorrerá num futuro próximo ou remoto.

É a clarividência no tempo onde algumas pessoas possuem a faculdade de se colocar numa espécie de 'ângulo temporal', isto é, em um momento entre dois acontecimentos onde sua percepção pode abarcar o que ainda ocorrerá em nosso futuro, lembrando que no plano espiritual o conceito de tempo é diferente.

 As causas passadas ou presentes projetam, no futuro, seus efeitos, aos quais permanecem ligadas, de forma que, colocando o vidente fora dessa linha de ligação entre dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo.

É também chamada de premonição ou pré-ciência. NARRATIVAS DE PRECOGNIÇÃO PROVAVELMENTE ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS POVOS, em todas as épocas. O conhecimento direto do futuro é o mais intrigante dentre os fenômenos paranormais. Se pararmos para pensar um pouco, parece absurdo que a precognição exista. É como se tivéssemos consciência ou memória do futuro.

Convenhamos, é algo verdadeiramente muito estranho. Não é à toa que alguns autodenominados céticos insistam em negar sua existência. Diante de casos espontâneos, por mais espetaculares que sejam, a interpretação é sempre a mesma: afirma-se o acaso ou coincidência.

 É bom lembrar que ser cético é obrigação de todo cientista, e que ser dogmático não combina com ciência. Muitas vezes, se instaura um impasse praticamente insuperável com relação à explicação dos casos espontâneos.

Para superar isso, parapsicólogos propuseram metodologia experimental para testar a existência ou não da precognição. Os casos espontâneos de precognição – assim como outros eventos relacionados à fenomenologia parapsicológica – têm muita importância para o experimentador, pois é a partir da natureza e de características do evento espontâneo que os experimentos de laboratório vão ser criados.

Os casos espontâneos são a razão da existência dos experimentos parapsicológicos e, ao mesmo tempo, inspiram os experimentos. Vamos dar um salto no tempo para retomarmos o assunto precognição. Em 1952, o dr. Wilhelm H. C. Tenhaeff (1894-1981), na época professor de parapsicologia na Universidade de Utrecht, fez 150 experiências qualitativas com Gerard Croisset, usando o método da “cadeira vazia”.

 O número de acertos foi grande, e alguns são impressionantes. Em 17 de janeiro de 1952, num salão no qual deveria se realizar uma reunião no dia 20 (portanto, três dias depois), foi escolhida aleatoriamente a cadeira de número 18, e se perguntou a Croisset quem iria sentar-se naquele lugar. Depois de alguns instantes, Croisset disse que não recebia qualquer impressão, e pediu que lhe fosse indicada outra cadeira. O dr. Tanhaeff assim o fez, e Croisset afirmou que nessa outra cadeira se sentaria uma senhora com cicatrizes no rosto, conseqüência de um acidente automobilístico durante uma temporada na Itália. Mencionou ainda que havia alguma coisa que relacionava a senhora com a “sonata ao luar” (sonata al chiaro di luna).

 No dia 20 de janeiro, verificou-se que, dos 28 convidados para a reunião, só compareceram 27, e que precisamente o assento 18 ficou desocupado. No outro lugar que havia sido indicado por Croisset sentou-se a esposa de um médico. Ela tinha cicatrizes na face, resultantes de um acidente automobilístico durante férias na Itália. Posteriormente, o marido afirmou que, de fato, a 'sonata ao luar' incomodava muito a senhora, porque se associava a uma questão íntima da vida dela."



Fonte:

domingo, 18 de março de 2012

Mediunidade: Fenômeno Natural Ou Sobrenatural?



"A parapsicologia tem estudado os potenciais psíquicos humanos e chegou à conclusão de que existe a paranormalidade. Os fenômenos "Psi" (telepatia, clarividência, premonição, telecinesia ou capacidade de mover objetos com o pensamento) ocorrem de fato.

 Realmente, há pessoas que possuem a sensibilidade para perceber além dos cinco sentidos físicos. A astrofísica Elizabeth Rauscher, consultora da NASA, hoje se dedica à "Psiência", que é a ciência dos fenômenos Psi.

 Na revista "Super Interessante" (Editora Abril, edição 267 - Julho/2009) li uma matéria "O Mundo Paranormal", a qual relata que o governo americano tinha começado um programa ultra-secreto de formar um exército de paranormais - um batalhão de gente com talento - para prever o futuro e usar a clarividência para fazer espionagem. Cientistas da Universidade de Stanford fizeram testes com esses homens. O Stargate - nome do programa - durou até 1995, quando o governo Clinton pôs fim ao programa por conta de seu alto custo. Esse projeto é uma prova de que os sensitivos foram levados a sério por instituições sérias. Diz ainda a revista que não é só na espionagem militar que os serviços dos sensitivos estão sendo utilizados, mas também na polícia, na medicina e no marketing.

A polícia da Florida e o FBI usam os serviços dos sensitivos para ajudá-los a encontrar assassinos foragidos, crianças sequestradas e até aviões desaparecidos. Muitas vezes o sensitivo lança mão da psicometria pegando algum objeto do morto e, a partir dele, recolhe informações sobre a vítima e tenta se colocar no lugar dela na hora do crime. Depois, relata os detalhes do crime à polícia, como o local onde o corpo está enterrado ou o nome do assassino.

 Nos EUA, há sensitivos que se especializam em trabalhar para empresas como consultores dizendo quais os melhores terrenos para companhias de mineração comprarem ou em qual produto a empresa deve investir.

Na medicina, um grupo de sensitivos brasileiros, do Distrito Federal, realiza diagnósticos de doenças, como o câncer, enfizema, úlcera e problemas circulatórios. Para testar essas habilidades, uma pesquisa em andamento na Universidade de Brasília acompanha os diagnósticos dessa equipe de sensitivos. Depois, os pesquisadores vão conferir os resultados obtidos com os exames clínicos para ver se coincidem.

Sem dúvida alguma, a aplicação da fenomenologia Psi abre uma perspectiva de valor incalculável à humanidade.

No entanto, a parapsicologia não vai além dos limites humanos por ainda se estruturar num modelo científico materialista. Sendo assim, não aceita a existência dos seres extrafísicos, ou seja, os espíritos desencarnados. Nega, portanto, que esses seres possam intervir em nossas vidas. É uma ciência materialista que ainda engatinha e pouco conhece do potencial espiritual do ser humano.

Por outro lado, o que a parapsicologia descobriu em suas pesquisas laboratoriais já vem há séculos sendo estudado pelas filosofias orientais e mais recentrmente pelos espíritas. Todos eles sempre afirmaram que a mediunidade é condição natural do ser humano, que todos somos médiuns, uns mais e outros menos desenvolvidos.

Desta forma, somos todos canais (mesmo não sabendo) das forças superiores (seres de luz) e inferiores (seres das trevas). Portanto, somos todos influenciados pelos seres espirituais desencarnados, em nossa maneira de pensar, sentir e agir.

 Apesar de a mediunidade ser um atributo natural do ser humano, há um desconhecimento e despreparo de nossa cultura a começar pelo termo "paranormal" que evidencia a nossa ignorância no tocante à natureza humana.

O termo paranormal significa "além do normal"; portanto, é um termo equivocado no que se refere à fenomenologia natural da mediunidade que não tem nada de sobrenatural. A ignorância também leva ao preconceito, ao medo, sendo que algumas religiões atribuem ao diabo (ou Satanás) a fenomenologia da incorporação mediúnica.

No livro "Psicotranse" (editora Pensamento, págs 25, 26 e 27) de autoria do médico bahiano Dr. Eliezer Mendes, ele afirma: "Embora reconheçamos a boa intenção dos vários meios religiosos que militam nas esferas da mediunidade, chamamos a atenção para o cerceamento que pretendem implantar para a fenomenologia mediúnica, transformada em objeto de altar e de santificação, ao ponto de estabelecerem condições de misticismo para a sua utilização, quando o fenômeno é um atributo natural dos seres vivos, transcendendo a esfera do ser humano.

 Ao propormos eliminar os aspectos sagrados dessa fenomenologia estamos criando condições naturais de sua utilização em termos profissionais. Aí vem a segunda questão levantada pelos defensores da tese mística: - Não se pode vender mediunidade nem remunerar os sensitivos no exercício de seu mister. 'Dai de graça o que de graça recebestes'. Reconheço o zelo e o cuidado que se dedica a uma questão tão delicada, mas não aceito integralmente a tese da gratuidade'. Concordo plenamente com as idéias defendidas pelo Dr. Eliezer Mendes. Aliás, um grande pioneiro na utilização de médiuns para a cura dos pacientes".




Autoria: Oswaldo Shimoda
Texto e Imagem: